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Testemunha: Dra. Darinka Glamuzina.
Em 12 de fevereiro de 2018, fui enviada pelos comunistas para provar a fraude em Medjugorje e voltei convertida.
Doutora Darinka Glamuzina foi enviada a Medjugorje pelo Comitê Médico de Citluk, como chefe da clínica, no sexto dia das aparições, exatamente no dia 29 de junho de 1981, para estar presente na colina das aparições juntamente com os videntes de Nossa Senhora e provar a fraude.
Trinta e quatro anos mais tarde, em 5 de outubro de 2015, contou a sua incrível história aos peregrinos na sala São João Paulo II em Medjugorje. Falou do seu interrogatório aos videntes e da sua conversão acontecida na colina das aparições no monte Podbrdo.
A doutora Darinka agora é membro do coral da Paróquia de Medjugorje e disse que reza sete terços ao dia:
“Eu era 100% agnóstica e não acreditava nas aparições. Eu era doutora em medicina e em psiquiatria, em uma clínica próxima, em Citluk. Nos informaram o que se passava em Medjugorje uma semana depois de começarem as aparições, e fui enviada com o chefe da clínica para estar presente durante a aparição, para destruí-la e mostrá-la como uma fraude.
Primeiro os levamos para a nossa clínica. Eu estava segura de que, de alguma maneira, poderia separá-los ou fazer com que se contradigam entre si. Por isso tentei encontrar uma maneira de me colocar entre eles, para demonstrar algo ou romper a unidade em suas histórias. Mas era impossível separá-los ou confundi-los. A maturidade das suas respostas vinha de alguém muito mais inteligente do que o próprio intelecto de suas idades.
Perguntei a eles sobre as diferentes religiões. Me responderam: ‘Nossa Senhora respondeu que existe somente uma fé e somente um Deus’. Eu estava 99,9% convencida de que poderia demonstrar que tudo era falso.
Como médica, era um desafio: podia estudar as aparições diretamente
Eu e o chefe da clínica assistimos à aparição. O interessante era que podíamos assistir à suposta aparição. Normalmente, na investigação destas características, do ponto de vista médico, sempre se fazia como algo que pertence ao passado, e por isso tínhamos que nos guiar pelos dados e provas que podíamos recolher. Anunciaram que a aparição seria às 18h40, assim foi muito interessante para nós estarmos presentes ali.
Vicka foi a mais sensível e comunicativa dos videntes, então falei diretamente com ela. Perguntei se poderia fazer algumas perguntas para a suposta Nossa Senhora.
A primeira coisa que me surpreendeu foi que, em lugar de responder imediatamente, Vicka me disse: “Deixe eu perguntar para Nossa Senhora, e então te responderei.”
Isto aumentou o meu interesse e me indicou uma fonte adicional de informação. Mesmo assim, eu não estava nem um pouco convencida.
Depois Vicka voltou-se para mim e me disse: “Nossa Senhora disse que você pode.”
A primeira pergunta que lhe fiz foi: “Quem você é?”
Comecei a observar como Vicka reagiria à minha pergunta. Ela recebeu, acenou com a cabeça entendendo o que eu disse, e seu olhar voltou para o céu para fazer a pergunta. Logo esperou, tranquila e atenta, como se estivesse recebendo uma resposta. Acenou com a cabeça e voltou-se para mim dizendo: “Nossa Senhora disse: Eu sou a Rainha da Paz.”
Esta resposta me confundiu porque em Medjugorje e em volta nós tínhamos paz. Exatamente dez anos depois, quando começou a guerra, nós entendemos o porquê deste nome.
Então lhe fiz outra pergunta: “Como podemos ter paz quando existem tantas religiões diferentes?”
Vicka iniciou novamente o processo de olhar para mim, receber, acenar com a cabeça, voltar-se para a aparição e perguntar para a Virgem. Logo depois, um silêncio, enquanto Vicka parecia receber a informação e acenar com a cabeça. Depois, outra vez voltou-se para mim com uma resposta.
Tudo isto me impressionou, mas, outra vez, de nenhuma maneira me convenceu. Talvez neste ponto eu estivesse ainda segura, 90%, de poder demonstrar que as aparições eram uma fraude.
Vicka me disse as palavras de Nossa Senhora: “Existe somente uma fé e somente um Deus.”
Tudo bem, pensei comigo mesma. Então perguntei por que escolheu este lugar para dar uma mensagem ao mundo, no meio do nada. Seria melhor algum lugar como Paris, onde a mensagem poderia ser conhecida imediatamente pelo mundo, por sua posição internacional. Perguntei para Vicka por que Ela tinha vindo aqui, para Medjugorje.
Vicka fez o mesmo processo de diálogo e voltou a mim com a resposta: “Aqui as pessoas rezam e a fé é forte.”
Hum… bem… (disse a mim mesma).
Então perguntei a Vicka que perguntasse a esta suposta Senhora da aparição se podia tocá-La. Não acreditava que este pedido seria aceito. Então Vicka perguntou e voltou para me dizer: “Nossa Senhora disse: Sim, você pode.”
Não poderia voltar atrás, eu tinha pedido. E, me dando conta do que poderia acontecer, não podia mais retornar e tive que continuar. Me lembrei que estava ali em nome da clínica.
Perguntei a Vicka como poderia tocá-La se não A via e Vicka me indicou onde colocar a mão. Estendi a minha mão onde Vicka me mostrou… Até hoje não posso descrever o que senti naquele momento. Estendi a minha mão e pude sentir que aquilo que estava ali iria embora.
Olhei os videntes e vi que seus rostos tinham mudado de alegria para tristes e preocupados.
Perguntei aos videntes: “Ela se foi, não foi?”
E Vicka disse: “Sim, sim, Ela se foi.”
Então perguntei se Nossa Senhora não tinha dito nada e Vicka me disse que a Virgem falou: “Sempre existirão Judas que duvidam.”
Eu não podia acreditar que estas palavras fossem atribuídas a mim. Eram tão fortes que me confrontaram comigo mesma. Me dei conta de que eu estava tentando provar que os videntes mentiam, e que eu tinha a verdade. Mas eles tinham a verdade e eu era a falsa. Eu era um dos falsos Judas que queriam trair os videntes e fazê-los aparecer como mentirosos.
Quando desci da colina, eu era uma pessoa diferente. Nunca serei capaz de descrever o que senti naquele dia. Tudo o que precisava saber eu descobri e não perseguia mais os videntes.
Falam muitas coisas dos videntes. Posso dizer que são boas pessoas. Eles têm que viver em um mundo moderno, constituíram famílias, recebem aparições e seguem vivendo no mundo. Isto não é fácil! Mas posso assegurar que são pessoas muito boas.
Depois desta experiência vivida em Medjugorje, passei pelas incompreensões dos que duvidam, como eu era no começo das aparições. A história se repete, mas de um modo crescente, em uma escala maior. Primeiro as dúvidas foram em nível local, depois em nível regional, e agora estão em escala mundial. Sempre tem sido assim: as aparições brilham, depois passam os momentos de dúvidas e logo a fé aumenta.
“Medjugorje, onde o Céu toca a terra”
DIÁRIO DE SANTA FAUSTINA
“Se a alma não praticar a Misericórdia de um ou outro modo não alcançará a Minha Misericórdia no dia do juízo. Óh! Se as almas soubessem armazenar os Tesouros Eternos, não seriam julgadas, antecipando o Meu Julgamento com obras de Misericórdia” (Diário, 1317).
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